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Melhores cidades para andar de bike

5 capitais que dão exemplo em infraestrutura para os ciclistas e servem de inspiração para outras por aí

Vários lugares pelo mundo já investem há décadas em ciclovias, ciclofaixas e outras infraestruturas para incentivar as pessoas a se deslocarem de bicicleta, meio de transporte que proporciona uma maior qualidade de vida, econômico e sustentável. A Holanda, por exemplo, é famosa por isso. Mas, no Brasil, esse papo ainda é relativamente recente.

Quem não se lembra do projeto dos 400 quilômetros de ciclovias paulistanas que deu o que falar em 2015 e dividiu opiniões pelo país? Mas, felizmente, de lá para cá, cada vez mais prefeituras têm entendido a importância de investir na promoção desse meio de transporte alternativo. 

Em 2022, além de São Paulo, também já é confortável e seguro andar de bicicleta no Rio e em outras grandes cidades brasileiras. Pelo menos pelo centro e nos bairros nobres, já há vários quilômetros de ciclovias e ciclofaixas em funcionamento nas principais vias e também projetos de expansão para outras áreas.

Muitas cidades do interior também estão começando a investir em projetos assim. Mas, por enquanto, quem vive nos grandes centros brasileiros ainda é privilegiado no quesito infraestrutura para pedalar. Veja as cidades que dão exemplo.

São Paulo, São Paulo

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), São Paulo tem hoje 699 quilômetros de vias com tratamento cicloviário permanente, sendo 667 ciclovias e ciclofaixas e 32 de ciclorrotas, que são caminhos recomendados para as bicicletas.

Na maior cidade da América do Sul, muitas pessoas já se locomovem diariamente de bicicleta para ir ao trabalho ou para os compromissos do dia a dia. São mais de 70 bicicletários espalhados, com mais de 7 mil vagas para estacionar. Os lugares mais descolados quase sempre também oferecem essa facilidade.

Brasília, Distrito Federal

Segunda cidade com maior malha cicloviária do país, nossa capital tem mais de 600 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, em 28 regiões. Atualmente, estão em andamento projetos para interligar algumas dessas rotas, pois ainda há trechos em que elas não se encontram.

As regiões do Plano Piloto, Park Way, Lago Norte e áreas nobres da cidade, ainda concentram a maior extensão dessas faixas. Outro desafio, portanto, é expandir a infraestrutura também para as cidades-satélite, democratizando o acesso ao centro de bicicleta.

Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

A malha cicloviária da capital carioca tem mais de 450 quilômetros que contemplam quase toda a orla urbana, além de boa distribuição nos bairros mais tradicionais do centro e da Zona Sul. Além de serem espaços seguros, as vistas são deslumbrantes.

A ciclovia da Lagoa Rodrigo de Freitas virou até um ponto turístico e também de encontro entre quem usa bike para praticar atividade física. Na Zona Norte, tem até uma ciclovia que passa por dentro da Floresta da Tijuca, para quem quer pedalar em contato intenso com a  natureza.

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Fortaleza, Ceará

A capital do Ceará é outra cidade que dá exemplo no Brasil. Já existem mais de 400 quilômetros de ciclofaixas, ciclovias, ciclorrotas ou passeios compartilhados distribuídos por várias regiões da cidade, incluindo a orla da praia.

Fortaleza também se destaca pela quantidade de pessoas vivendo perto dessas infraestruturas. Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), mais de 50% dos habitantes moram a menos de 300 metros de alguma delas.

Curitiba, Paraná

A capital do Paraná é exemplo nacional no quesito mobilidade urbana e também arrasa quando o assunto é estrutura cicloviária. Já são mais de 200 quilômetros de malha cicloviária e, segundo a prefeitura, a meta é conseguir dobrar essa extensão até 2025.

Há até um roteiro turístico para conhecer a cidade pedalando. O Instituto Municipal de Turismo local disponibiliza as rotas em seu site, com as distâncias para os principais pontos de visita, geralmente saindo do Passeio Público, no Centro.

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