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A popularização dos métodos alternativos trouxe uma nova visão sobre a medicina.
Por muitos anos, foi comum que as pessoas buscassem atendimento médico como última alternativa em caso de doenças ou incômodos. Com o passar do tempo e a compreensão da importância da saúde, esse hábito foi transformado.
Agora, sabemos que é necessário fazer consultas de rotina, cuidar da saúde mental e buscar atendimento especializado. Além disso, outras práticas ganharam espaço na área da saúde, como é o caso da medicina alternativa.
Para exercer a medicina alternativa, ainda é necessário possuir treinamento médico e seguir os preceitos científicos. Mas então, qual é a diferença entre a medicina convencional e a medicina alternativa?
Conteúdo do artigo
Existem algumas diferenças significativas entre a prática da medicina convencional e da medicina alternativa, que vão desde a recepção até o tratamento. Considerando os modelos adotados em cada uma das práticas, é possível resumir a diferença em uma palavra: abordagem.
A medicina tradicional leva em consideração apenas o quadro clínico do paciente, analisando os sintomas e buscando o melhor tratamento de acordo com o que é aprendido na profissão.
A medicina alternativa, por sua vez, considera também os hábitos do paciente, sua condição emocional e até mesmo seu histórico social. A abordagem diferenciada não deixa de considerar os sintomas ou os aspectos científicos por trás deles. Para entender melhor as diferenças, trouxemos as principais características de cada prática.
A medicina alternativa busca compreender a realidade do paciente para além do consultório. Para isso, é possível focar em três pilares: a curiosidade, a capacidade de relacionar sintomas e o tratamento integrado.
A curiosidade é o primeiro passo para a medicina alternativa. Durante a consulta, cabe ao médico ser curioso e explorar os diferentes aspectos da vida do paciente que podem estar relacionados à sua queixa. Nesse momento é importante saber mais sobre a sua profissão, seus relacionamentos e a sua rotina.
Após explorar a vida do paciente, é preciso recorrer ao aprendizado científico para relacionar os seus hábitos com os sintomas apresentados. Uma pessoa que possui diabetes, por exemplo, pode ter desenvolvido a doença em um período emocional difícil, em que a comida se tornou uma parceira.
A medicina alternativa não acaba no consultório. Após levantar os principais aspectos da vida do paciente e relacionar seus hábitos com os sintomas, é preciso partir para o tratamento. Essa etapa também não é convencional e considera os múltiplos fatores do problema.
Retomando o exemplo do paciente diabético, nesse caso, o médico prescreve as medicações tradicionais e também busca formas de tratar a raiz do problema. Esse paciente deve ser indicado para a terapia para aprender a lidar melhor com a carga emocional e, consequentemente, melhorar seus hábitos alimentares, que contribuíram para a diabetes.
A medicina convencional busca identificar e tratar as queixas apresentadas pelo paciente. Para isso, também é possível focar em três pilares: os sintomas, o tratamento e o acompanhamento.
Os sintomas ou queixas são os protagonistas da medicina convencional. Nesse modelo, o profissional explora as dores e os incômodos do paciente, associando os sintomas às doenças já conhecidas. Assim, é possível chegar a um diagnóstico.
Na medicina convencional, os tratamentos são feitos a partir de procedimentos médicos ou da prescrição de medicamentos. Nos dois casos, o profissional recorre a uma solução que abrange os sintomas identificados, acabando com as queixas do paciente e devolvendo qualidade de vida naquele momento.
Para monitorar as demais raízes dos problemas e identificar novas queixas, a medicina convencional trabalha com o conceito de acompanhamento. Assim, o paciente pode buscar especialistas periodicamente e fazer o que conhecemos como “check-up” para saber se existem novos problemas.